Ele se chama DelFly II, foi feito na Universidade Técnica de Delft, e demonstrou suas proezas aéreas na International Micro Air Vehicle Conference and Flight Competition 2010. O robô só levou um ano para ser projetado e construído e teve que se adequar a várias exigências técnicas e de design para poder participar das competições aéreas – incluindo caber dentro de uma esfera de 30cm de raio.
Surpreendentemente, o robozinho batedor de asas (estritamente, um ornitóptero) de 16 gramas consegue voar a até 15 metros por segundo, suspender-se no lugar como um beija-flor e até voar "de ré", a meio metro por segundo. Segundo a sua equipe, isso significa que ele é o primeiro ornitóptero com tamanha versatilidade de voo sem ajustes", graças à sua configuração aerodinâmica. E ele consegue fazer isso de maneira parcialmente autônoma… enquanto transmite vídeo wireless a partir de uma câmera integrada.
Veja esta demonstração do DelFly II em ação no IMAVC, incluindo a complicada missão interna que envolvia entrar em uma construção, identificar alguns alvos e completar um pouso em segurança no telhado.
É impressionante, é divertido, mas essa missão interior demonstra uma tendência óbvia do uso desta tecnologia: pequenos aviões espiões. Todos os clichês batidos de ficção científica que mostram pequenas mosquinhas robóticas que na verdade são robôs espiões podem virar realidade. E se isso for combinado com as novas tecnologias de empoleiramento que já mostramos, não fica difícil imaginar pequenos UAVs ornitópteros futuristas voando silenciosamente até uma sala, se escondendo atrás de uma cortina e ouvindo/transmitindo conversas importantes. Isso assumindo que a tecnologia de energia e do motor evoluam também, porque atualmente o DelFly II só consegue 15 minutos de voo e 8 minutos de suspensão aérea.
FONTE: Gizmodo