Liberte o artista que existe em você com estes apps de iPad

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Uma das melhores coisas de um iPod gigante como o iPad é o espaço que você tem, literalmente, para soltar sua imaginação. Se você quer não apenas consumir entretenimento, mas produzir filmes, músicas e dar aquele tapa artístico na foto, há milhares de apps disponíveis. Veja o que você precisa para soltar o seu artista interior no iPad – e o que você ganha no iPad 2:

Música

GarageBand (US$ 5): Provavelmente o app mais bacana do iPad 2, permite que você crie músicas inteiras. Talento não é necessário – mas ajuda, claro. Além de poder gravar até 8 “pistas” de áudio, o programa vem com teclados, guitarra/violão, baixo e bateria. Dá para tocar cada instrumento nota por nota ou segurando os acordes e deixando o app fazer arpejos na guitarra ou seguir uma escala pentatônica no piano. Plugando no iPad uma guitarra (com o iRig), abrem-se opções de pedais e amplificadores cheios de efeito. Imperdível.

DJay (US$ 20): Os apps musicais do iPad são de encher os olhos, e este é outro exemplo. Comande a festa com as suas próprias mixagens profissionais em uma interface matadora. Há algumas funções específicas do iPad 2, mas o mais impressionante é a velocidade com que ele detecta as BPMs de cada faixa, para você saber qual música exatamente da Lady Gaga você pode colocar depois da sua favorita da Britney.
Virtuoso Piano Free HD 3 (Grátis): Como diz o nome, este é um piano virtual, em HD, e grátis. Se você sabe tocar piano ou quer aprender, pode ser divertido. Do contrário, só vai fazer barulho. A vantagem deste (além do preço) é a qualidade do som das teclas.
Magic Piano HD (Grátis): Se você não sabe tocar piano, mas quer se aventurar sem o risco de fazer só barulho, baixe isto já. Todo dia há músicas novas que você pode tocar como mágica, apenas tocando na tela no ritmo certo. É um piano “torto” (as teclas ficam em espiral) que funciona bem como “guitar hero” para música clássica. É muito gostoso.
KORG iMS-20 (US$ 16): Se as telinhas assustam, você já tem um sinal: este app é uma imitação de um complexo sintetizador analógico, então saiba onde você está se metendo antes de comprar. Com paciência, tempo e um bocadinho de talento, dá para fazer coisas realmente impressionantes – tanto que é um dos favoritos dos profissionais e um dos apps mais usados para fazer o último CD dos Gorrilaz, todo composto no iPad.
Drums! (US$ 1):  O que mais tem na App Store é aplicativo para batucar na tela e se achar baterista. Mas o Drums! é provavelmente o melhor deles, pela beleza do som e, mais importante, a maneira com que ele te ensina a tocar alguns clássicos na bateria.

Fotografia

Photoshop Express (Grátis): O Photoshop de bolso traz uma experiência de edição de imagens bem simplificada, mas que dá uma mão em vários momentos e é rápida. Incontáveis vezes eu já precisei da função de rotacionar uma imagem.
Photogene (US$ 3): Filtros, ajustes de cor/saturação/contras/etc, edição aplicação de texto em balõezinhos… como diz a descrição do app: “melhore as suas fotos enquanto se diverte”.

Phoster (US$ 1): Você já tirou alguma foto que daria um belo cartaz? Com o Phoster, ela pode virar. O app dá uma bela ajuda com a tipografia, inclusive. No Flickr tem uma galeria com imagens dos usuários.
Diptic (US$ 2): Você sabe o que é um díptico, um tríptico ou um políptico? Ok, esse último eu inventei. Mas fazer composições geométricas com diversas fotos e aplicando molduras e efeitos rápidos é surpreendentemente bacana. Se o filme A Origem te convenceu que um sonho dentro de um sonho é legal, o Diptic faz quase o mesmo com as suas fotos, oferecendo 19 layouts para as suas composições.
Color Splash (US$ 1): Ah, o sempre popular efeitinho de tirar a cor da foto inteira, menos de algum objeto. Sempre fica bacana. E, com este app, é fácil de fazer e compartilhar.

Pintura


SketchBook (US$ 5): Está aqui o app definitivo para quem quer usar os dedos como pincéis na tela – e que toma partido da melhor performance do iPad 2. Há camadas, texturas, textos e gestos para atalhos. Com tantas funções, a sua criatividade e técnica são os limites.
Brushes (US$ 8): Enquanto o Sketchbook ganha em recursos, o Brushes é mais gostoso de usar – tanto que é o favorito dos artistas que levam a pintura digital a sério.
Adobe Ideas (US$ 10): Outra alternativa para os artistas de plantão é o Ideas da Adobe, com recursos profissionais (inclusive vetores) e interface mais sóbria.
Comic Life (US$ 8): Receita para diversão: 1. Vá ao churrascão/macarronada de domingo com a família; 2. Tire muitas fotos ridículas; 3. Transforme tudo numa revista em quadrinhos com o Comic Life.

Animação/filmes

iMovie (US$ 5): Edição de vídeo sabor maçã, você sabe. Uma experiência de edição feita para o iPad, por quem fez o iPad. Sem gambiarras, ele só funciona 2, por exigir um bocado de processamento de vídeo. E é bastante rápido para cortar clipes, colocar fotos, trilha-sonora e compartilhar em redes sociais ou sites de vídeo.
Animation Creator HD (US$ 2): Se o seu negócio é brincar de animar bonequinhos de palito sem a consciência pesada por indiretamente matar tantas árvores, está aqui o app certo.
iMotion HD (Grátis): Este é para animações estilo stop-motion ou fotos em time-lapse. Qualquer um pode experimentar, já que é gratuito (para salvar ou exportar, custa US$ 2). Você pode finalmente usar a limitada câmera do iPad 2 – ou criar em conjunto com a do um iPhone 4, O melhor é que dá para usar um dos dispositivos como controle remoto/disparador: deixe o iPhone 4 fixo e vá8 disparando e organizando as fotos pelo iPad.
 Todos os apps que listamos estão listados na App Store brasileira. O que nós deixamos de fora que vocês, donos de iPad, recomendariam? Avisem nos comentários.

Lançamento do iPad 2: Apple Brasil quer ser mais pop

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À meia noite e um minuto — esqueça a pontualidade britânica, nada de 23h59 — um estande especial no shopping Iguatemi, em São Paulo, derrubava seus panos pretos, com uma multidão de ajudantes da Apple para guiar os compradores a duas mesas com iPads 2, os primeiros oficiais no Brasil. Atrás, uma dezena de famosos descolados em um evento organizado pela própria Apple, algo incomum nos últimos tempos. E a ideia de concentrar tudo em um só lugar surtiu efeito: a fila era longa.
A história, na realidade, repetiu vários dos passos de outros lançamentos da Apple no Brasil: alguém chegando na fila no meio da tarde, sendo o primeiro, atraindo um milhão de fotos e ganhando seus momentos de fama. A diferença, desta vez, é que Pedro Wilson, o tal número um que chegou às 15h, teve de lidar com um batalhão da imprensa, incluindo Globo, Bandeirantes e outros veículos que não costumam cobrir lançamentos de gadgets — na época do iPhone 4 e do primeiro iPad, por exemplo, só a imprensa especializada cobriu o evento.
Pedro engolido por câmeras e pelo microfone da Globo
A escolha dos “famosos posando para as fotos” também foi um pouco diferente dos últimos eventos. Se no ano passado o primeiro iPad foi recebido no shopping Higienópolis por um Zeca Camargo usando camisa havaiana, hoje o escrete era todo cool: metade da MTV (Marcelo Adnet, Marimoon, Dani Calabresa e até a ex-VJ Marina Person), Capital Inicial (é, sério), e Igor Cavalera e sua mulher discotecando com picapes e um iPad 2 do lado. Figurinhas da moda também marcaram presença. Como dessa vez nem operadoras nem varejistas organizaram o evento, coube à Apple Brasil escolher os descolados.
     

Escassez de aparelhos?

Centralizando o evento em um só lugar, a Apple Brasil conseguiu causar um buzz que lembrou o lançamento do primeiro iPhone (que teve Preta Gil brava por não levar um de graça, lembra?). Segundo o instituto Gizmodo de Pesquisas, cerca de 150 pessoas estavam na fila — e enquanto o Pedro Wilson comprava o seu primeiro, dezenas ainda estavam na porta de outras lojas, na fila, há metros de distância. Pela velocidade do passo, tudo indica que neste exato momento ainda há muita gente tentando levar um iPad 2 para casa. O lançamento mais veloz — com apenas três meses de diferença dos EUA e 24 semanas após o lançamento do primeiro iPad no Brasil — também contribui para o frenesi.
Porém, o excesso de exposição esbarra em uma provável decepção: segundo o Estadão, varejistas receberam menos unidades do iPad 2 do que no lançamento da primeira versão — há relatos de que alguns deles obtiveram apenas 200 unidades do aparelho. Se há dificuldades de abastecer as lojas nos EUA, imaginamos um grande problema por aqui também.
Tirando a festança publicitária, o evento foi importante para captar alguns detalhes: a Apple parece estar mais interessada no Brasil, com evento próprio, exposição e convidados por todos os lados. A “grande imprensa”, após a viagem de Dilma à China e o tal acordo com a Foxconn, também está mais interessada, o que é importante para não deixar a tecnologia apenas em pequenos nichos. O Pedro Wilson, por exemplo, provavelmente será pauta do Jornal Hoje.
Agora o iPad 2 já está à venda em vários sites, como Fnac, Submarino e Ponto Frio. O preço varia de R$1.650 a R$2.599. Se está caro? Um dos seguranças do shopping, enquanto batia um papo com seus colegas, expressou sua posição: “dois pau e meio nessa merda. Tem que ser maluco mesmo”. Se vale a pena comprá-lo? Calma, nosso review já está saindo do forno.

Câmera de 200 megapixels da Hasselblad custa "apenas" US$45.000

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A Hasselblad mostrou que pode cobrar ainda mais caro do que antes, e lançou a câmera H4D-200MS, um monstro de 200 megapixels que chega ao mercado custando absurdos US$45.000.
Esses 200MP da câmera são impressionantes, mas um pouco enganosos. A H4D-200MS na verdade tem sensor de 50 megapixels, mas usa tecnologia de múltiplas fotos para gerar uma imagem de 200MP. Um motor piezoelétrico move levemente o sensor, enquanto a câmera tira seis fotos de um mesmo objeto ou cenário. Ela leva cerca de 30 segundos para capturar a imagem, e reúne as seis fotos em um arquivo de 600MB com 200 megapixels. A câmera também conta com a tecnologia True Focus, para que as imagens compostas tenham apenas um ponto focal – elas não são apenas seis fotos sobrepostas em uma só.
O resultado, como você vê, impressiona:

A câmera também tem suporte para disco rígido externo, e intervalo de ISO de 50 a 800, mas não faz vídeos. Apesar de custar muito, a H4D-200MS é uma ótima pedida para fotógrafos profissionais, que queiram tirar fotos com o máximo de definição possível de objetos parados.