Investidores russos planejam hotel no espaço

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Não é de hoje que o homem sonha em expandir o horizonte além das nuvens, conquistar o espaço. Quem não tem nem ao menos uma pequena curiosidade de ver como é a o planeta terra lá de cima? A cada dia as chances vêm aumentando, com vários investimentos no turismo espacial. A empresa norte-americana Bigelow Aerospace tem, desde 1999, trabalhado num projeto de contar com módulos de estações espaciais expansíveis. Essa semana foi a vez de empresas russas anunciarem o Commercial Space Station (CSS), um projeto semelhante ao norte-americano.
Logo abaixo você entenderá mais sobre estações espaciais e o projeto Commercial Space Station.

Estações espaciais são estruturas criadas para possibilitar a permanência humana no espaço, dando todo suporte que um ser humano precisa. Desde a corrida espacial, promovida entre os Estados Unidos e extinta União Soviética, estações são postas em órbita com finalidades militares e científicas. Historicamente, os programas Salyut, Almaz e Mir, dos Soviéticos, e o programa Skylab, norte-americano, foram os pioneiros em criar estações espaciais. Em 1998, a Estação Espacial Internacional (EEI) começou sua montagem na órbita terrestre e expandiu os objetivos.
A partir do Século XXI, a EEI passou a receber também turistas. Em 2001, o norte-americano Dennis Anthony Tito foi o primeiro turista espacial do mundo. O custo? Vinte milhões de dólares pela “pequena” viagem, em carona com uma missão russa de reabastecimento. Após ele, mais outros sete turistas fizeram a viagem. As despesas do turismo ajudavam nos custos das missões espaciais. O também norte-americano Charles Simonyi não se satisfez com apenas um passeio: foi duas vezes ao espaço como turista, uma em 2007 e outra em 2009.
A partir de 1999, a empresa Bigelow Aerospace iniciou seu projeto de enviar ao espaço uma estação expansível, superior à Estação Espacial Internacional e com visões comerciais. Dois módulos já foram enviados e outro estará em órbita em 2015, tornando o projeto pronto para receber clientes. A empresa foi pioneira com esse tipo de empreendimento e, até então, não tinha concorrentes.
Porém, a Bigelow Aerospace não está mais sozinha nessa. Durante essa semana, mais precisamente no dia 29 de setembro, foi a vez de a Rússia revelar seu próprio projeto para uma nova estação espacial: a Commercial Space Station (CSS). As empresas Rocket and Space Corporation Energia – empresa que construiu a estação Salyut, o multi-módulo da estação Mir e os principais elementos da Estação Espacial Internacional – e a Orbital Technologies fizeram uma parceria na criação da estação comercial, com intuito de receber desde cientistas e grupos profissionais a turistas. A CSS tem previsão de início em 2012 ou 2013, com prazo pra conclusão em 2016. Segundo o CEO da Orbital Technologies, toda montagem será em terra firme, para depois ser levado ao espaço por um foguete. O “habitat” terá, inicialmente, capacidade para receber sete tripulantes.
As intenções das empresas russas na criação da CSS são ambiciosas. O empreendimento visa turismo espacial, observações da terra, experimentos médicos, o que atrairão investimentos privados na indústria russa, e também servir como apoio em outras missões espaciais de grande escaladas, como posto de abastecimento e passagem. Segundo Kostenko, “uma verdadeira porta para o resto do sistema solar”.
Por questões de logística para manutenção ou mesmo questões emergenciais, a Commercial Space Station ficará localizada há 100 km da Estação Espacial Internacional. A estimativa de custo não foi revelada, porém as empresas buscam com parcerias e investimentos para o projeto.

Jovem se torna primeiro humano com "coração robótico" permanente

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Até agora, os transplantes de coração artificial eram apenas temporários. Mas um jovem de 15 anos na Itália se tornou o primeiro a receber um coração artificial permanente, porque a síndrome de Duchenne estava destruindo os músculos dele.
Por causa dessa síndrome, ele não podia receber um transplante de coração, então médicos em Roma inseriram a bomba hidráulica ativada eletricamente, com 4cm de comprimento, no ventrículo esquerdo dele. Um plugue atrás da orelha esquerda dele e uma bateria presa ao cinto dão energia ao coração, que lhe dará mais 20 a 25 anos de vida que ele não teria sem a operação.
Se você comparar o coração de 90g deste jovem, cujo nome não foi divulgado, e o primeiro coração artificial, de 1969, dá pra ver como a medicina progrediu nesses 41 anos. A foto acima é do primeiro coração artificial do mundo, inserido em um homem por 64 horas enquanto ele esperava pelo coração de um doador.