Os operadores de cibercafés que permitam a entrada de menores na China enfrentarão penas mais duras do que as atuais, anunciou hoje o Ministério de Cultura do país asiático, um dos que mais censura à internet.
Pela nova diretriz, os cibercafés serão obrigados a suspender suas operações durante 30 dias se comprovado que facilitaram o acesso de menores de 18 anos. Em caso de reincidência no período de um ano, a empresa será fechada.
A proibição de permitir a entrada de menores a esses locais iniciou em 2002, depois do registro de uma série de acidentes com morte e diante do aumento do número de adolescentes "viciados" em jogos "online".
O regime justifica as limitações aos acidentes e à proliferação de pornografia. Nos últimos meses, multinacionais como Google e Go Daddy tiveram conflitos com as autoridades chinesas ao discordarem dos rígidos limites impostos pela censura local. A organização pela liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF) considera a China um dos países de maior censura no mundo.
China aumenta penas contra cibercafés que recebem menores
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